sábado, 12 de julho de 2008

Once Upon A Time...

There was a beautiful horse

Brincadeira. É que simplesmente não dá pra alguém que estudou no CCAA ouvir a frase título e não completar imediatamente com a história do belo cavalo.
Mas esse post simplesmente nada tem a ver com isso.
Pensando bem, também não é uma história que eu vou contar pra começar com "once upon a time".
Tudo bem, eu quis começar assim, então me deixa =P
Talvez seja porque antigamente as coisas eram diferentes, mas não entremos nesse mérito.
A verdade é que eu estou me sentindo meio "out of this world", but not in a good way.
Sabe quando você acha que não pertence a lugar nenhum?
Não é aquela história de "eu odeio o Brasil, bla bla bla Whiskas Sache", porque essa é velha e todo mundo já sabe.
O problema é que eu me sinto diferente. Diferente das pessoas normais, sei lá.
Sim, ser diferente é legal, no fundo ninguém é normal, tá, mas não é simples assim.
Eu simplesmente não me encaixo nessa sociedade jovem liberal que acha normal sair e beijar qualquer um, mais de um. Eu não gosto. Eu não sou assim. E queria que as pessoas me respeitassem desse jeito.
Sim, eu sou chata, exigente, antipática, por isso que eu to solteira, eu sei que príncipe encantado não existe, que namorado não vai cair do céu, que se eu não deixar que as pessoas me conheçam, eu não vou conhecer ninguém, eu já sei disso tudo.
Mas não é por isso que eu tenho que achar legal ter um monte de desconhecido me puxando pela cintura pra me dar um beijo na boca, pra depois virar as costas e ir embora.
Não são todos assim, vocês vão dizer, mas também irão concordar que é a grande maioria. Conheço pessoas sim que conheceram o namorado na "night", super sorte a delas.
Continuo não gostando de pessoas me agarrando, vou continuar dando cotoveladas, enfiando as unhas e agredindo. E se não gostou, vai apanhar.
Sim, porque eu sou violenta e vou continuar asssim, até me baterem de volta, ou como me dizem, até eu levar um tiro na cara.
Eu não entendo o mundo, não entendo as pessoas, realmente eu sinto que não pertenço a isso aqui.

Continuo querendo dar umas sumidas, desaparecer por uns tempos. Sabe quando você tá de saco cheio de tudo e de todo mundo?
Não to afim de olhar pra cara de ninguém. Ninguém mesmo, sem exceção.
E a experiência Moulin Rouge continua doendo muito dentro de mim. Acho que to precisando rever minhas prioridades.
E o pior é querer falar com alguem e não ter. Porque tudo se desfaz de formas idiotas. E isso acaba comigo. E as coisas ficam presas de uma forma que sufoca, mas eu não consigo fazer nada diferente.

Me sentindo tão insignificante, tão descartável, tão esquecível.

E o futuro continua incerto. O próximo e o distante. E eu queria uma vida diferente.

3 comentários:

Anônimo disse...

Ninguém é igual a ninguém e a diversidade é que é o bom da história.

Anônimo disse...

Quem são as pessoas que vc quer que te respeitem?
Pq as que eu conheço como suas amigas te respeitam da maneira como vc é!
A menos que o seu conceito de respeito seja diferente do meu!
E se vc não tem ninguém pra falar é pq escolheu não responder às mensagens daqueles que querem falar com vc, ou pq escolheu se desligar do mundo!
Se quiser conversar...estou aqui!
O que seria a experiência Moulin Rouge?
Bjoo

Bell disse...

vc se contradz